Imigrar depois dos 40 é possível?

|  Isaac Melo

Conheça a trajetória de Sheila Pachecho, ex-estudante HiBonjour, que conquistou a residência permanente no Canadá

Imigrar depois dos 40 anos, já com carreira estável, família com 3 filhas e marido. Encarar os estudos novamente depois de 21 anos longe da sala de aula e ainda em um idioma que não é o seu de origem.

Para muitos, talvez, alguns motivos para adiar, desistir de vez ou até mesmo nem iniciar um planejamento de estudos fora do Brasil. Mas, nada disso foi impedimento para Sheila Pacheco, arquiteta de 48 anos que, depois de uma jornada de estudos e trabalho no Canadá conquistou a almejada residência permanente.

Um exemplo de determinação e foco que mostra que com planejamento e dedicação é, sim, possível imigrar depois dos 40. Confira essa história de sucesso e inspire-se!

A idade é um dos pontos que influencia na decisão de algumas pessoas, seja pelo processo de imigração – onde o fator pode pesar, seja pelo receio de deixar uma vida já estável no Brasil para correr atrás de algo incerto.

Mas, existem muitas possibilidades na imigração, como processos provinciais que não levam em consideração a idade, mas sim as habilidades do candidato e outros aspectos, como experiência profissional em áreas de demanda no país, domínio do idioma, oferta de trabalho em uma empresa que atenda os requisitos do governo, entre outros. Ou seja, basta buscar caminhos que possibilitem o sucesso dessa empreitada.  

Foi o que fez Sheila quando decidiu que queria ser residente permanente do Canadá junto com a sua família. Apesar de a província de Ontário ter um dos processos provinciais mais difíceis do país, ela não se intimidou.

“Desde o primeiro dia que chegamos, apesar dos desafios, sentimos o quanto um país de primeiro mundo pode nos proporcionar. A certeza de um futuro melhor me fez prosseguir e acreditar que iríamos conseguir nossa residência permanente”

Sheila Pachecho

E assim aconteceu depois de uma jornada que começou com o desafio do idioma. Sheila conta ainda que seu inglês era baseado em músicas e ela estudou 6 meses antes de ir para o Canadá e cursar o programa Pathway. No primeiro dia de aula, quase saiu correndo da sala, relembra. O idioma é sim uma grande barreira para muitos, mas existem possibilidades como o programa citado acima, o PATHWAY.

Um programa voltado para a preparação do estudante internacional que pretende ingressar em faculdades, universidades ou cursos técnicos no Canadá. O curso é um preparatório acadêmico focado no padrão do sistema de educação canadense e por isso, além de isentar o aluno de apresentar um certificado de proficiência em inglês, ele se prepara academicamente para fazer um curso em outro idioma. 

Vale ressaltar que durante o Pathway o estudante não tem direito à permissão de trabalho, apenas a partir do primeiro dia de aula do college. E em uma recente mudança feita pelo governo canadense, caso o programa Pathway seja feito internamente em um college público, o cônjuge do estudante pode solicitar a permissão de trabalho.

APOIO DA FAMÍLIA

Durante um processo como esse é fundamental o apoio da família. Com as tarefas do dia a dia para facilitar o máximo possível a carga de estudos, mas também com suporte emocional para que o estudante não se sinta sobrecarregado tendo que conciliar os desafios da vida acadêmica e as tarefas domésticas e familiares.

“Eu cheguei sozinha aqui, justamente para ter a chance de focar melhor no começo e encarar os estudos sem distrações. A família chegou um mês e meio depois, mas consegui administrar bem. Eles me ajudaram não me cobrando atenção e disponibilidade 100%”

Sheila Pachecho

Mas, apesar do apoio incondicional da família para facilitar a sua vida, o coração de mãe apertava por ainda não ter a possibilidade de dar mais atenção para eles.

Segundo ela, duas de suas filhas sofreram bastante com a saudade do Brasil, enquanto a caçula se adaptou mais rápido. Além disso, havia também a barreira do idioma, pois apenas a filha mais velha desenrolava o inglês. “Imagina minha angústia em ver minhas filhas e meu esposo indo para a escola e para o trabalho sem saber se comunicar 100% ainda?”, confessa ela que agora pode comemorar ter vencido todos esses desafios. 

Agora, além da graduação do Brasil em Arquitetura e Urbanismo e da pós-graduação em Design de Interiores, ela é Arquiteta Tecnóloga pelo Centennial College, em Toronto. Trabalha como projetista em uma loja de móveis modulados, onde conta com o apoio da empresa para o processo de imigração.

“O Canadá é um país em constante crescimento e as pessoas aqui adoram uma renovação. Existe muita oferta na minha área. Já recebi arquitetas até de 88 anos de idade na loja trabalhando com os clientes e isso me dá muita motivação!”

Sheila Pachecho


Ficou inspirado com a história da Sheila e quer começar seu planejamento para estudar e quem sabe imigrar depois dos 40 anos pro Canadá com a família toda? Nós acreditamos no seu sonho e queremos ajudar você a iniciar os estudos da melhor maneira possível! É só falar com a gente: contato@hibonjour.com.br.

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